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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

RELATIVIDADE DOS DADOS





 




  







    
O papel das ciências sociais é essencial, não há o que discutir acerca da abrangência de sua importância.

 
Entretanto, elas têm se limitado demais a fazer escrutínios e a coletar dados ressaltando o que as pessoas fazem e sentem.
 
As conclusões, registradas em estudos especializados,   acabam se tornando modelos idealizados de procedimento para as pessoas.


Considerando a interferência da maldade humana podemos deduzir que este tipo de método aplicado, tem engendrado processos degenerativos, em número assombrosamente crescente, por causa de sutis manipulações e por predominância de interesses pessoais.

Por outro lado, em escala global, os atos humanos que  comprovam a multiplicidade de costumes e concepções, por vezes, têm sido propositalmente omitidos no cômputo final.



Prevalecendo os escrutínios e dados das ciências sociais, a noção de relatividade das coisas tende a ficar cada vez maior, mesmo no tocante aos aspectos morais predominantes.

Sob o ponto de vista cristão, a estatística pode ser um notável mecanismo de mensuração, mas por si mesma, não outorga a sério, nenhum conhecimento visceral do mundo e da natureza humana, tampouco apresenta serventia alguma para o formato de quaisquer normas de vida de quem quer que seja.


 Que tal apenas manter registro desses tipos de dados como meras informações!

Que tal tê-los em cheque permanente sob o crivo de perguntas pertinentes, sem permitir que funcionem como determinações a serem obedecidas sem mais nem menos!

Afinal, essa relatividade de dados é relativa demais.




TÉRCIO PAIVA FARIAS

 

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