Muito mal tem sido causado em nome da religião.
Esse é o mote constante do ateísta Richard Dawkins ao males do mundo.
Ainda bem que os atos cruéis cometidos em nome da religião, de maneira alguma, contestam a verdadeira fé.
Contestam, isto sim, a natureza decaída dos seres humanos - a verdadeira causadora de todos os males - que acontecem sem precisar do bordão "em nome da religião" tão disseminado pelo ateísta-mor de plantão.
TÉRCIO PAIVA FARIAS
Um comentário:
Caro Tércio, Richard Dawkins é um péssimo exemplo de ateísta moderno, até os ateus mais equilibrados concordam. Gosto mais da definição de Feuerbach (outro ateu) sobre a religião. Dizia o filósofo alemão, já no século XIX, que a religião não passa de um tipo de espelho, que, em alguns momentos, reflete as virtudes humanas e, em outros, a crueldade humana. A história da humanidade mostra bem isso. Atos de generosidade incomparáveis foram feitos em nome da religião, assim como muita gente foi morta, perseguida, torturada e discriminada em nome de sistemas religiosos (mas também em nome de sistemas políticos, ideológicos, etc.). No fundo, a religião institucionalizada serve apenas de "mola-propulsora" para o bem ou para o mal. Mas seria importante pensar nisto também: existem amor, generosidade, benevolência, enfim, virtudes fora da religião; assim como existem ódio, morte e crueldade também fora da religião. Logo, o que deduzimos daqui? Abraços!
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